quinta-feira, 2 de agosto de 2012

PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL ENTRAM EM GREVE.

Foto: Delmiro Silva



DELMIRO SILVA

Professores e demais profissionais da rede pública municipal de ensino de Conceição do Araguaia no sul do Pará entraram em greve por tempo indeterminado desde a última quarta-feira (1), quando as aulas estavam previstas para reiniciarem, na ocasião, os profissionais não foram às escolas exercerem suas funções, ao invés disso, se reuniram na sede do Sindicato dos Profissionais da Educação Publica do Pará (Sintepp), e em comum acordo, decidiram pela paralisação.

Na manhã de ontem a categoria decidiu, durante assembleia geral realizada na sede do Sintepp, pela prática de um ato público para esta sexta-feira, incluindo panfletagem e manifestações em locais de grande fluxo de pessoas para chamar a atenção da sociedade com relação à situação critica em que se encontram os trabalhadores da educação pública do município.

A categoria reivindica o pagamento salarial do mês de junho, acrescido de 1/3 do salário referente às férias, divida deixada pelo ex-prefeito Álvaro Brito Xavier (PT), que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral a menos de um mês. Segundo a coordenadora local do Sintepp, Marcilene Pinto, a dívida com os profissionais da educação do município soma R$ 1.69000 (um milhão e sessenta e nove mil reais), que deveria ser pago até o dia 12 de julho, quando Álvaro ainda estava prefeito.

Ao todo, em torno de 500 trabalhadores, incluindo professores e demais servidores da rede municipal de ensino estão com as atividades paralisadas em decorrência do atraso salarial, deixando 6.459 colegiais sem aulas por tempo indeterminado, ocasionando assim um prejuízo incalculável para o alunado das 30escolas municipais, somando zona rural e urbana.

 Procurada pela reportagem, a secretaria municipal de Educação, Darlene Araújo, disse que assumiu a pasta esta semana, mas que juntamente com o prefeito interino Maguila (PMDB) realiza um levantamento da situação financeiro da prefeitura para quitar a dívida. “É um débito deixado pela gestão anterior, mas vamos solucionar essa questão o quanto antes para que as aulas sejam reiniciadas”, disse.

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